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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Novo prefeito de Mesquita, Jorge Miranda, fechará a prefeitura para balanço por 15 dias


Austeridade, economia e administração correta. Essas são as diretrizes de Jorge Miranda, prefeito eleito em Mesquita pelo PSDB. Mesmo perdendo o contato com Gelsinho Guerreiro, que nem se deu ao trabalho de fazer a transição de gestão para que Mesquita não ficasse às traças, Miranda não perdeu o foco e já tem resoluções programadas para a cidade.
Numa entrevista a um jornal local, Miranda já avisou que nos primeiros quinze dias vai fechar a prefeitura para balanço, já que teve seu acesso às informações dificultado. “A gente fica sem saber o que temos lá dentro. Não há outra possibilidade que não seja fechar para balanço e reabrir aos poucos.”
Mesquita, no começo do mandato de Gelsinho Guerreiro, tinha R$ 20 milhões em caixa. Segundo Miranda, o prefeito deixou um déficit acima de R$ 100 milhões. Com escolas fechadas, com servidores sem receber e com a situação em que o Rio se encontra, não é hora de novas obras. Mas Miranda já se anima: “vamos construir Mesquita através de uma nova emancipação”.
Miranda tem um carinho especial pela pasta da Saúde, pois já foi Secretário de Saúde nessa última gestão, idealizando um projeto de informatização dos processos. O projeto, já instalado em sua gestão na secretaria, foi abandonado pela prefeitura logo depois de sua saída. Mas há de saber como fazer para pagar as dívidas, todas deixadas ao relento por Gelsinho e sua equipe.
Seu projeto é o do bom funcionamento da máquina pública, saber que o cidadão vai até um posto de saúde e ser bem atendido. É saber que as escolas têm qualidade. “É o básico estruturado e funcionando muito bem”, diz.
Em relação à segurança, que não é de sua alçada por ser um dever do Estado, mas que pode ser melhorado, Miranda quer fazer, junto com outros prefeitos da Baixada, o Cinturão da Baixada, contratando policiais em horas vagas para trabalhar pela cidade, diminuindo a violência na região, mas tudo isso depende de orçamento disponível.
Que seja de qualidade e faça a diferença na vida do cidadão
Quanto aos seus secretários, nenhum deles será de Mesquita; serão secretários técnicos, como ele mesmo disse. O importante é o resultado que essa pessoa pode trazer à cidade em pouco tempo, sua vivência administrativa e não o município de onde ela vem. Miranda também crê que “a gente em pouco tempo vai ter o gerenciamento completo de todas as áreas e será mais fácil gerir o município”.
Nenhum vereador assumirá qualquer secretaria, assim Miranda poderá manter uma boa relação com a Câmara para, dessa maneira, fazer com que todos participem ativamente do novo governo. Mantendo uma boa relação com todos, a população deposita mais esperança nesse novo mandato.

Seu vice, Waltinho Paixão, que também foi o vice de Gelsinho, expulso por ele da prefeitura, logo no início do mandato, fará no próximo dia 31 dezembro – final de ano – um churrasco em comemoração ao fim de mandato de seu rival, reunindo diversos blocos da cidade, com o tema: “Adeus General!”
Gelsinho teve uma administração recheada de escândalos e calotes. Mesmo assim, ele ainda obteve 44,03% de votos contra 49,91% de Miranda. Muito voto para um candidato nada guerreiro, pois virou as costa para todos esses eleitores, abandonando a cidade e a deixando cheia de lixos, infestando as residências de mosquitos e ratos. Miranda, em sua diplomação na sexta feira, 16 de dezembro, disse, já como prefeito, que garante a confiança nele depositada e que ela “não será em vão. Eu tenho ciência de que o trabalho será grande, mas vamos entregar um governo muito bem estruturado e gradativo.”
Ao povo, ele pede que “tenham um pouco de paciência e compreensão, pois não temos a possibilidade de pensar em construir um município sozinhos. Essa mudança só virá se fizermos todos juntos.” O povo de Mesquita agradece.
Quem é o novo prefeito 
Jorge Miranda foi criado na Avenida União, no bairro Santa Teresinha em Mesquita. É filho e herdeiro político do ex-vereador Sérgio Miranda (2008 a 2012). Mas antes de entrar na vida pública, atuou em grandes empresas como HP, Semp Toshiba e Compaq. Hoje, toca empreendimentos em serviços tecnológicos e de telefonia.
Em 2013, assumiu seu primeiro cargo público: esteve à frente da extinta Secretaria Municipal de Mobilização Social e Integração Governamental. O bom desempenho levou a um novo convite: assumir a Secretaria Municipal de Saúde, onde ficou até o rompimento com o Prefeito Gelsinho.

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