No bairro onde o PM foi executado traficantes haviam determinado toque de recolher
O subtenente da PM Reginaldo Cândido de Souza, de 48 anos, foi morto na manhã desta quinta-feira logo após sair de casa no bairro Cosmorama, em Mesquita. Testemunhas dizem que por volta das 6h dois homens se aproximaram do veículo do policial, o Citroen Picasso (KQB-1775), e abriram fogo usando um espingarda calibre 12. Na véspera do assassinato do PM, traficantes determinaram toque de recolher aos comerciantes dos bairros Vila São João, BNH, Cosmorama e Banco de Areia.
Equipes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investigam a hipótese de o crime ter sido uma represália à morte de um gerente do tráfico durante operação da PM na comunidade Sebinho, em Banco de Areia. Foi depois da morte do criminoso que os traficantes determinaram o toque de recolher na região.
O subtenente foi morto a pouco mais de 50 metros de sua casa. Após ouvir os disparos a família do policial veio ao portão e encontrou Reginaldo morto no interior do veículo. Abalados, parentes se recusaram a falar com a imprensa. O oficial era casa e tinha dois filhos.
De acordo com a DHBF duas hipóteses estão sendo investigadas para o crime. A primeira seria vingança do tráfico, mas a polícia não descarta a possibilidade de latrocínio, apesar de os bandidos não terem levado nada do policial. Desde agosto passado ao menos nove PMs foram mortos na Baixada Fluminense.
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